Neste post, venho aqui falar-vos de um assunto que penso que ainda não tinha tocado.
Este Verão que está a terminar foi um Verão para o qual dediquei tempo a mim e ainda mais ao emprego que tive. Trabalhei num parque temático, ou seja, com diversões e eu fui operadora de diversões. Durante os meus dias de trabalho passavam-me milhares de pessoas à frente, os meus olhos viram várias pessoas, todas iguais mas todas diferentes. Das que me passaram à frente, pessoalmente, tocaram-me pessoas com histórias à volta do excesso de peso. Umas têm a desculpa "com o casamento..." desleixaram-se, ainda mais indivíduos do sexo masculino, os quais criaram a "barriga de cerveja". As mulheres, com a maternidade e a falta de tempo para si próprias desleixaram-se também. - Isto não significa que as pessoas não sejam felizes. Dentro do excesso de peso existem outros tipos de pessoas que me tocam, sendo desses tipos de pessoas as que entravam nas diversões em que eu operava, lhes ia fechar a barra de segurança e existiam estas situações: não conseguia fechar a barra de segurança ou conseguia fechar mais magoava-as fisicamente e depois tinha de lhes pedir para saírem. Não, não eram as crianças que choravam por não terem altura para andarem na diversão que me deixavam com um certo sentimento, eram as pessoas que mencionei que não podiam andar na diversão e não sabia qual seria a razão para que deixassem a sua vida chegar a um certo ponto.
Outras das pessoas que me chamavam à atenção eram as das "peles", peles descaídas. Não, não são peles descaídas da velhice, são as da grande perda de peso que tiveram. Aos olhos da sociedade não são bonitas de ser ver mas a beleza está por baixo dessas mesmas peles, está na história e na força de vontade da pessoa para fazer o que nem todos os seres-humanos conseguem fazer: lutar. Lutar por uma vida e saúde melhores, ainda que isso deixe marcas "feias" aos olhos da nossa sociedade. Admiro estas pessoas.
O meu nome é Andreia. Este blog partiu da vontade de partilhar algumas coisas e, assim, conseguir com que também várias pessoas se identificassem comigo e, depois, que de alguma forma conseguisse inspirar quem segue o blog. Na fotografia sou eu aos 16 anos numa das piores fases do meu corpo e de mim própria, mal conseguia aguentar 200 metros a correr. Agora: 12,086 Km conquistados a correr em passo de "tartaruga" em Março de 2016.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
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